sábado, 28 de dezembro de 2013

Indiscutível


Escrevendo ao som de Donovan, "Catch the wind", que tem uma letra incrivelmente linda. É indiscutível certos acontecimentos da vida, e também indiscutível que o que tem de ser, será. Acredito no amor hoje. E é estranho, porque todos tivemos na vida experiências, ainda umas pessoas brincam, "dedo podre", "são todos(as) iguais". Não posso concordar com tais afirmações, pensando consciente sobre isso. As pessoas que passam de qualquer maneira na vida, tem um motivo sim de estar ali, e uma importância grande, como esteve. As vezes pra gente ver alguma coisa tão óbvia que nunca havia sido percebida antes. Sabe? Aquela que normalmente está de baixo do seu nariz, e olhando para todos os lados não se viu, e quando se dá conta de que é tudo o que queria, estava bem ali, pertinho, pertinho da silva. O ano está terminando, e em muitas formas, foi ( e está sendo ainda) um ano muito importante, de consciência, do olhar pra dentro, do "agora ou nunca", da saudade, e de umas voadoras da vida bem na boca do estômago! Mas hoje, pensando, cheguei a conclusão que amo, muito, as pessoas a minha volta. E incrivelmente essas pessoas que digo que amo de todo coração, sempre estiveram por perto de alguma forma. Bem de baixo do meu nariz! E como sei que amo?! Bom, essa é uma pergunta que anda martelando respostas, e rapaz, estou respondendo com tamanha certeza do que digo, e me confirmando em atitudes o tempo todo. Sei que amo, porque faria qualquer coisa para vê-las felizes plenamente, até daria minha vida pra isso. Normalmente eu veria os pais se declarando como tal para os filhos... Ainda não tenho, mas as vezes idealizo o que sentiria se tivesse. Mas estes são outros 500. No hoje, no agora, mesmo longe do meu querido e doce ogro, acabei de sentir um friozinho na barriga de ver uma foto. O bendito frio na barriga, que tanto quis por tanto tempo encontrar, estava bem lá, em baixo do meu nariz, nossa. E pensar que tantas vezes desabafei dizendo o quanto queria isso, o quanto queria que fosse natural, que simplesmente fluísse, e que seria bom, bom mesmo. Nunca deixei de acreditar no amor, mas vivê-lo é muito, muito melhor! E que bom, que veio com o respeito e companheirismo que só o conjunto de tudo isso pode trazer. Bom, que bom! Não sei como será para frente, não tenho como saber. Mas de qualquer maneira, amo-te e quero sinceramente sua felicidade, paz em plenitude e principalmente, consciência de tudo o que há de bom na vida. Meu amigão, meu amor! Te amo Du! "Não há nada mais lindo Do que amanhecer num dia de domingo E lembrar que eu tenho você Não te prometo eternidade Mas dias te ofereço um milhão E deixo você com a metade do meu coração Meu amor."

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Certas coisas...


Oi... Faz tempo que não escrevo nada. Tomei algumas decisões, o tempo anda corrido, e hoje, como um ursinho de pelúcia que gosto de abraçar quando não estou bem resolvi vir, como um desabafo e não um post habitual de pensamentos livres. E não me pergunte o porque eu escrevo aqui, não saberia responder. Já conversei com alguns amigos queridos hoje, mas, lembrei do blog também! Eu queria entender certas coisas. Gostaria de entender o motivo de algumas pessoas não conseguirem falar o que realmente pensa, poderia soar grosso, antiquado, bobo, pesado demais... Mas, verdadeiro. Muito mais fácil de resolver, e vem com uma etiqueta de alerta: Vai doer. Mas vai doer uma única vez. Como um golpe necessário talvez! Já passei por algumas coisas, não digo muito, que não tenho lá idade e nem sabedoria para dizer isso. Se sente alguma coisa, diga, que a partir daí é mais fácil tomar alguma decisão, ou seguir um caminho. Se não quer algo, é melhor dizer, para não ter que suportar sem necessidade alguma. E por aí vai. Já tentei obscurecer vários pensamentos de mim mesma. De alguém ou alguma coisa que tenha acontecido, e incrível que quando eu disse o que pensei em realidade, ou fui rotulada como insensível ou simplesmente a outra parte não acreditou que pudesse ser verdade. Bom... Para descrever melhor, deixo aqui, um poema de Drummond, fantástico sobre A Verdade! Verdade A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade. E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil. E os meios perfis não coincidiam. Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em metades diferentes uma da outra. Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. Nenhuma das duas era totalmente bela. E carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia. Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Metal Contra As Nuvens




Já que faz um tempinho que não venho, e não tenho o que dizer por esses dias, ainda, vou deixar uma das minhas músicas favoritas, que tem uma das letras mais bonitas que conheço.


Legião Urbana

I

Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.

II

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...

III

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

IV

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Eu não, é, gosto.


Não gosto de elogios vazios, eles nos mandam pra um mundo que não existe. Não gosto de encher o rosto de maquiagem, isso só serve pra cobrir os detalhes das minhas melhores e piores expressões. Não gosto de café meio quente, não adianta em nada, não aquece ninguém. Não gosto de sentimentos vazios, é uma verdade, crua e dolorosa demais. Não gosto de pente, embaraça mais ainda meu cabelo embaraçado. Não gosto de saudade só, por que ela continua só. Não gosto de uma coberta só, gosto de duas. Uma pra mim, outra pros meus pés. Não gosto de brigar, prefiro discutir razões. A briga me assusta. Não gosto de usar a meia só pra vestir o tenis allstar, gosto de deitar no carro e limpar o vidro com os pés. Não gosto de me sentir só, gosto de me sentir eu. Não gosto de um colar só, gosto de dois. Não gosto de me sentir só, gosto de me sentir seu. Não gosto e não quero a piedade. Quero o natural e sincero. Não gosto de mentiras mornas, gosto de verdades quentes. Não gosto do verão, prefiro o inverno e amo o outono, dias de sol, céu azul, vento no rosto e cachecol no pescoço. Não gosto de roupas justas e poucas, gosto de mistério. Não gosto de vidro fechado, gosto de cabelo bagunçado. Não gosto de ser sua, gosto de ser minha. Não gosto de duas metades, gosto de dois inteiros. Não gosto de ser infantil, nem gosto de ser velha. Gosto de ter olhos de pureza e atitudes de sabedoria. Não gosto de incertezas, mas também não gosto de certezas. Gosto do que me faz buscar o que ninguém acredita ser. Não gosto de declarações de amor em rede social, gosto de recadinhos de guardanapo com afeto. Não gosto de me contentar, gosto do que gosto. Não gosto de comer uma comida por vez, prefiro combinações, explosões de sabores. Não gosto de extravagâncias, gosto do simples. Não gosto do impossível, gosto do possível que ninguém acredita. Não gosto de ingratidão, gosto de valores merecidos. Não gosto do que te agrada, gosto do que nos agrada. Não gosto do convencional, gosto de características, conteúdo. Não gosto de datas, gosto do inesperado. Não gosto de entendimento, gosto de compreensão. Não gosto de atitudes esperadas, pelo contrário. Não gosto do que devo fazer, gosto do que me traz felicidade. É, eu não gosto de muita coisa, que me faz gostar de muita coisa também.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Assim como a alegria está para o branco, a tristeza está para o negro.


Não entendo qual o problema das pessoas em aceitar a tristeza. Aceitam a alegria e felicidade com tanta facilidade, mas não conseguem em hipótese nenhuma aceitar a tristeza, e quando sim, na maioria das vezes é de forma destrutiva. Só acredito que cada instante deve ser aproveitado, tanto na alegria, quanto na tristeza. Acho interessante algumas pessoas se mostrarem 24h/dia e 7 dias/semana felizes. Ótimo, que bom. Mas acho de maior valor as pessoas que aproveitam os momentos tristes também, como parte também. Ao meu ver, é uma forma de enfrentá-la, de ver o que está acontecendo sem medo. Assim como acredito que fugir da tristeza é uma forma de covardia, dos próprios sentimentos para si mesmo. É um ponto de vista, e não verdade absoluta. Quando alguém se vai de qualquer forma, é uma forma de valorizar o que foi. Não creio em despedidas sem dor, sem sentimento... Vejo friamente esse comportamento. Mas cada um tem uma forma de ver as coisas, de pensar, de agir e de viver. Quando se está feliz, há pessoas merecedores e envolvidas nessa alegria. E por que o ruim e triste tem de ser diferente? Ora, também faz parte da vida, e também está aí, se ele for ignorado a primeiro instante, hora ou outra essa tristeza não só pode voltar de forma nostálgica, como pode entrar em erupção, e enquanto não saí, fica lá, assombrando o que pode ser feliz, e não é, por guardar isso. E é aí que você comete erros idiotas, quando guarda essa coisa ruim dentro de si, e em um momento de maior pressão, solta tudo de uma vez, e fica cego, cego de coisa pior. Não quero isso pra mim. Eu só aproveito tudo ao seu tempo, com a clareza do meu tempo. Trato de colocar tudo para fora logo, para não ter a sensação de que estou guardando nada de ruim. Eu guardo em mim, minha essência, meus sonhos, ideias, conquistas. E a alegria se vai também no tempo que precisa ir, dando espaço para outra alegria, para outra tristeza, para outra felicidade. É um ciclo, quando é evitado, acumula-se, e torna-se um vulcão dormente, só esperando o momento para entrar em erupção e cometer seus estragos. Vivo minha alegria agora; Vivo minha triste agora; Descarto ambos; E dou lugar a novas alegrias, tristezas e vivências. Este é meu ciclo, este sou eu. Também sou culpada de muita coisa, este não se arranca. Não sei o que fazer com isso! Depois eu vejo.
PS: Agradeço aos cantores, escritores, artistas por valorizarem estes momentos de tristeza, saudade, perda. Muitos são obras primas, que encantam e acalmam o coração da gente! Sem eles não haveria tamanha beleza. <3

15 de Julho


Hoje não quero bom dia, não quero nem que seja bom. Que até a tristeza tenho que sentir de fato.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Felicidade e o equilíbrio do raciocínio


Eu escrevi este texto ontem a noite, e de ontem pra hoje já mudou tanta coisa! Que loucura essa coisa da vida né?! Pois é, mas a essência é a mesma... Segue: Quantas vezes vemos comentários de amigos, redes sociais e afins dizendo assim: A razão e o coração não querem a mesma coisa. Como sempre, apresento aqui, o meu ponto de vista. E digo, me doi tanto vir aqui escrever isso, quanto ouvir de alguém. Por que se escrevo, é por ver isso em mim. Quando há o equilíbrio das duas coisas, é aí que mora a alegria, satisfação e gratidão da própria felicidade. Negativismo é mais fácil. Não?! Ok. Então pense comigo, quando não se está feliz com algo, é mais fácil ir "empurrando com a barriga" ou lutar e se sacrificar pelo o que deseja ? E outro velho termo "o caminho mais curto e fácil", caminho pronto, que está ali bem a sua frente e nos seus dias, " caminho longo e tempestuoso", e ai está o sacrífio e os motivos pelo o quê lutar. Essa ideia eu aplico em tudo, mas hoje especialmente estou pensando no lado de relacionamentos. Onde não é fácil assumir que o passado, já foi, não existe mais. Onde não é fácil ver aquele carro que você amava passando e ver que não é seu mais, se não é, tem seus motivos de não ser. Se o passado não é presente, tem seus motivos de não ser. E se mesmo assim acha que seria mais feliz com este tal passado, então que vá lá e lute, engula seu orgulho e vá. Acredito, que não irá vingar, simplesmente por não existir mais, e se ver tentando percorrer num caminho que já conhece e já sabe onde vai parar, e querer que acontecimentos deste passado faça parte do presente, não faz. Pode acontecer o que for na vida, mas nunca, ela para, você sempre irá continuar vivendo, um dia sempre virá atrás do outro, tem pessoas que percebem isso com 50 anos de idade, algumas outras, sortudas, pensa nisso bem antes. Quando você se vê com vinte e poucos, trinta e poucos anos, não tem a noção de que um dia chegará aos 50 e poucos, 60 e poucos. E nem sabemos se irá chegar, mas, enquanto isso, vai vendar os ollhos para a vida? Olhando o que não foi ? Ok, faça isso, e por favor, não chore, e não se lamente quando notar que o tempo passou, que o "espelho" não corresponde a memória, não queira dizer aos seus filhos e netos o que desperdiçou da vida, é provável que eles não vão ouvir, queira dizer o quanto aproveitou, o quanto construiu, o quanto ama, o quanto inspira sua família a fazer o mesmo, é provável que eles se encantem e queira o mesmo pra si próprios. Mas isso, só você mesmo pode tomar atitude. Você quer algo do seu passado de volta? Lute por isso, a vida é sua, a mente é sua, o coração é todo seu e só você pode vivê-los, mais ninguém pode fazer isso no seu lugar. E se depois da luta, notar que mesmo assim não deu certo, agradeça, por ter certeza que pode seguir em frente e acordar, se refazer, se reinventar... Viver. Não cabe a ninguém se responsabilizar pela sua felicidade, nem pelas tristezas... Acontece, e não há culpados. Seu ex não é um idiota por não te ter mais, só viveu o que tinha de viver, no tempo que precisava viver. Ou acha que as vivências que tiveram foram em vão, não, não foram. As histórias estão lá, construindo o que é hoje, e só absorve o que te serve para o presente, o que irá usar para o futuro. Nada é em vão, nada é desperdiçado. E você se recicla, se recria, se melhora e com o tempo, nesse caminho, vai evoluindo espiritualmente, a ponto de ter a brandura e autonomia de arriscar na sua felicidade, e o máximo que irá acontecer, é ser incrivelmente feliz, se caso isso não aconteça, mude novamente, acrescente algum ingrediente, até chegar no ponto. Não tem como viver o que não é mais, o que tem, é um sofrimento desgastante, onde você tem a sensação de que corre absurdamente em uma esteira, e não sai do lugar, se vê frustrado(a) por isso, mas não consegue se desligar, e colocar seus pés no chão. Se faz uma receita, e não gosta do sabor, não tem por quê insistir no mesmo tempero.

sábado, 6 de julho de 2013

Compreensão

Estou assistindo Anjos da Vida, de novo, por ser um filme que envolve natação, que é um esporte que gosto muito, além da superação, envolvimento, vidas salvas e perdidas que corre ao longo do filme, sacrifício, a lenda de fazer o bem pela vida de outros... É uma coragem além da auto superação, não é uma coragem pra você, não é para sua própria vida, e é isso que deixam esses homens e mulheres felizes e realizados. É muito além da compreensão de muitas pessoas, e vim postar isso pelo celular por querer deixar registrado este pensamento.
E claro, temos vários exemplos nas nossas vidas, exemplos próximos, bombeiros, médicos, policiais e tantos outros profissionais que sacrificam a si próprios.
Alguém parou para pensar nas famílias desses profissionais? Pois é, e como toda família há um início, entre o casal, a compreensão e respeito são principais macetes para que dê certo. Mulheres e homens que tem de segurar seus corações, muitas vezes aflitos, não só por estar longe de seus amores, mas por imagina os riscos que estão correndo, como não me sentir egoísta é fútil perto dessas pessoas, que tem no coração, heróis.
Se todas as pessoas pudessem ter a sensibilidade de sair de suas posições confortáveis para poder ao menos ter o ponto de vista próximo das outras, talvez, o mundo poderia ter a chance de ser justo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Questões internas


O ser humano é tão difícil quanto qualquer labirinto que há no mundo! Quer prova maior que o cérebro humano ? Seus mecanismos, hormônios, lapsos, circulação... E pensarmos que somos assim usando tão pouco de nossa capacidade mental. Pois é, complexidade num nível além da nossa compreensão atual. Então, questiono até onde vale a pena entrar neste labirinto. Por excentricidade ? Para responder questões da vida? Do homem? Claro que sim. Mas quanto mais se descobre, mais se busca, é um interminável produtor de dúvidas. Mais uma vez vou registrar aqui, apenas o meu ponto de vista sobre algumas questões que pertencem a mim. Ontem fui na casa de uns amigos depois de um dia longo que estendeu a noite e resolvi relaxar por uns instantes, mas, o que aconteceu foi o reforço de um conflito interno, batendo de frente com outro. A questão da rodada era a Bondade. Uns viram e diz que as vezes as pessoas se aproveitam da bondade alheia, de fato, há pessoas assim. Mas ao meu ver, a lente cor-de-rosa não dura a vida toda, em um momento da vida, essa mesma pessoa que usou e abusou da vontade de alguém, vai realmente precisar, e não terá ninguém disposto a ajudar sem interesse algum, e vai ser neste momento, ah, este momento em que a mão vai para a cabeça e as questões se apresentam: - Oi, sou suas dúvidas, vim aqui te mostrar que nada é certeza e que vida não terminou, então vou continuar aparecendo muitas vezes. Na minha própria vida, eu ajudei no que pude algumas pessoas, veja bem, não sou famosa, não tenho riquezas, não sou boba... Simplesmente ajudei, por ajudar. E sabe o que me deixa feliz de verdade? Encontrar essa mesma pessoas muito tempo depois, e ela ainda se recordar de mim com carinho. E pelo menos pra mim, tudo seria melhor com as coisas circulando assim. Não custa, não arranca pedaço, não fere. Pelo contrário, renova, alegra, alimenta sua vontade de continuar assim. Para algumas pessoas, isso é simplesmente natural. Para outras não, infelizmente, algumas pessoas tem sim que passar por uma situação de extrema dificuldade, receber qualquer ajuda que for de uma pessoa estranha, sem pedir nada em troca, para poder olhar esse feito. Infelizmente acredito que a maioria das pessoas são assim! E acho que o que deveria ser realmente questionado é a Expectativa! Trabalhamos questões da vida com o nosso ponto de vista, e as vezes queremos que outra pessoa ( com outro ponto de vista, outras vivências, outras concordâncias) correspondam a nossa expectativa. A expectativa é traiçoeira ao meu ver. Em fazer você alimentar o que quer sem conhecer o outro lado, você alimenta, com as suas necessidades e vontades. Isso sim é egoísmo. "Ah, eu fiz isso por ela, ela tem que retribuir de tal maneira..."; e se não é o que se espera, é ingratidão. Ora, ingratidão por quê ? A necessidade é sua, a expectativa é sua, busque o que quer você, para seu próprio bem, ou correrá o risco de passar a vida inteira esperando algo das pessoas, e com isso, correrá também o grande risco de se frustrar outras tantas vezes mais. Trabalhe sua vida, vontades, necessidades, em torno de você mesmo! Ou será escravo da expectativa. Nem tudo depende unicamente de você. Concordo, mas ai é outra questão, para outra pauta, que se pesará para o outro lado da balança, conforme a prioridade mandar. Bom, é só pra se pensar...

sábado, 29 de junho de 2013

Um emaranhado de ideias!


Ontem começou com uma espécie de vulcão em erupção de emoções, estava triste por umas coisas, e excepcionalmente feliz por outras... A felicidade dominou, e com força. Engraçado isso né?! E algumas coisas a gente olha ao redor e vê todas as portas abertas,a porta da família, profissional, amor, amigos, vida, você! Tudo aberto misturando-se, e grandes sentimentos que não consegui distinguir, decifrar, descrever... Só sentir! Não sei o que estou escrevendo aqui, hauhauhau, pois é. Não sei dizer quem sou hoje, só hoje. E depois deste grande emaranhado de emoções, veio as ideias, de como vou seguir daqui pra frente ( por favor não confundir ideias, com tentativas de previsão do futuro), como vou lidar com meu cotidiano completamente diferente, que venho esperando um tempo, e a cada dia, alimentando esse sonho que fica mais perto de acontecer! É uma espécie de "ou vai, ou racha" da vida. Ou faz e vive o que ama, ou torna tudo ao ponto inicial e começa de novo, com tudo diferente. Pois é, até onde consigo enxergar, estou na estrada do viver e ser o que amo. Como ultimamente não paro de ler sobre, estudar, idolatrar, tirar qualquer tipo de limite desse desejo de fazer o que amo pro resto da vida, sempre encontro alguma pista, e alguma coisa dentro de mim, diz que estou fazendo o certo, que é isso mesmo que preciso fazer, e cada dia mais, acabo tendo mais certezas de quem sou, do que quero, quem quero por perto, quais sentimentos quero cultivar até o fim da minha vida. Parece extremista descrever assim, mas, também acho que as vezes nós não temos consciência do quão a rara a vida é, não só pelo fato de estarmos aqui, bom, todos nós estamos... Mas dessas tantas vidas, quantas são aproveitadas com paixão, quantas são alimentas pelo amor, quantas vidas são vividas de fato? Daqui a 4,5 décadas, do que vai se lembrar quando olhar para trás? Qual a sensação que quer ter, e... Onde quer estar ? Dá um frio tão grande na barriga! Me lembro da primeira vez que andei de bicicleta, parece infantil, eu sei, mas, havia andando de patins, me ralado muitas vezes, me arriscado no skate, caído em árvore e tinha medo de subir numa bicicleta rosa de cestinha! Como pode? Mas eu tinha. E também lembro de como meu corpo agiu quando consegui enfim, andar de bicicleta. Frio na barriga, tremedeira, medo de nunca mais conseguir andar daquele jeito. E o que eu fiz? Continuei andando de bicicleta, e continuei, e continuei, até conseguir andar sem as mãos. E por que crescemos e nos tornamos medrosos disfarçados? As preocupações nos consomem. A falta de raciocínio tomado por sensações ruins. Eu sei que ando à dias com esse frio na barriga, muitos dias, muitos dias... E docemente feliz, satisfeita, pelas as ideias que cultivei, pelo fato de estar tendo coragem de alimentar isso na vida, e por a cada dia que passa perceber que é exatamente isso que tenho de fazer. Essa convicção de quem sou me torna feliz. Bom, nem tudo são rosas, de fato, mas só o amor é que me dá forças para resistir, encarar, resolver e seguir. Sem isso, tudo se perde, sem amor, não há discussões, não há luta, não há nem porque lutar. Sem o amor, não resiste, não existe, simplesmente.